O acesso a redes de banda larga pode estar em suas mãos. Ou em seus braços e em suas pernas. E nos braços e nas pernas de qualquer pessoa.
A equipe do professor Sang-Hoon Lee, da Universidade da Coreia, demonstrou a possibilidade de transferir grandes quantidades de informações, em alta velocidade, fazendo com que as ondas eletromagnéticas viajem pela pele humana.
Transmitindo dados pela pele
Utilizando eletrodos flexíveis, colados sobre a pele, os cientistas transmitiram os dados a uma velocidade de 10 megabits por segundo a partir de um eletrodo A, coletando os dados sem erros em um eletrodo B, situado a uma distância de 30 centímetros.
Os eletrodos finos e flexíveis exigem muito menos energia do que um link wireless tradicional, como o Bluetooth, porque a pele oferece duas vantagens fundamentais em relação ao ar: a pele protege os sinais da interferência externa e permite a transmissão das ondas eletromagnéticas com um nível de atenuação baixíssimo.
Monitoramento de sinais vitais
Embora não vejam praticidade em conectar literalmente as pessoas à internet, os pesquisadores afirmam que o experimento mostra a viabilidade da tecnologia para uso principalmente na área médica.
Hoje, o monitoramento de sinais vitais, como as atividades do coração e do cérebro, ou os níveis de açúcar e de oxigênio no sangue, exige grandes aparelhos, o que inviabiliza o seu uso fora dos hospitais.
E o monitoramento contínuo no dia a dia seria muito desejável, por exemplo, para pacientes com elevados riscos de doenças cardiovasculares ou em convalescença depois de uma cirurgia.
O uso da atual tecnologia sem fios para transmitir os dados para um computador central também ainda não é prático, porque exige baterias muito grandes. "Se usarmos um sinal wireless para cada um desses sinais vitais nós vamos precisar de um monte de baterias," explica o Dr. Sang-Hoon.
Rede biológica sem fios
É aí que entra a possibilidade de uma rede transmitindo através da pele. Segundo o pesquisador, o gasto de energia dessa "rede biológica sem fios" pode ser reduzido para apenas 10% do que seria necessário com a tecnologia atual.
Os dados podem ser coletados do corpo do paciente e transmitidos continuamente para um dispositivo de recepção nas imediações, o que permitirá seu uso em casa, no trabalho e mesmo dentro do carro.
Nada impede também que o sistema de transmissão seja compatível com um protocolo como o Bluetooth. Neste caso, é possível vislumbrar aplicações nas quais o paciente pode simplesmente pegar o celular e transmitir seus dados imediatamente para o médico no caso de algum problema.
Eletrodos flexíveis
Os eletrodos possuem apenas 300 micrômetros de espessura, pouco mais do que a espessura de um fio de cabelo. Mas a expectativa dos pesquisadores é que as futuras versões possam ser ainda mais finas, o que permitirá que sejam implantadas sob a pele.
Na versão atual, os sensores são recobertos por uma camada de polímero semelhante ao silicone, o que evita qualquer irritação na pele.
Os pesquisadores afirmaram já estar em contato com uma grande empresa fabricante de equipamentos médicos para que os novos sensores possam chegar ao mercado.
Antenas humanas
Pesquisadores irlandeses já haviam demonstrado que o corpo humano possui antenas naturais capazes de revelar o estado emocional e fisiológico das pessoas.
Já um grupo da Universidade de Jerusalém demonstrou que, na verdade, todos possuímos antenas naturais capazes de transmitir sinais ao longo do corpo.
A equipe do professor Sang-Hoon Lee, da Universidade da Coreia, demonstrou a possibilidade de transferir grandes quantidades de informações, em alta velocidade, fazendo com que as ondas eletromagnéticas viajem pela pele humana.
Transmitindo dados pela pele
Utilizando eletrodos flexíveis, colados sobre a pele, os cientistas transmitiram os dados a uma velocidade de 10 megabits por segundo a partir de um eletrodo A, coletando os dados sem erros em um eletrodo B, situado a uma distância de 30 centímetros.
Os eletrodos finos e flexíveis exigem muito menos energia do que um link wireless tradicional, como o Bluetooth, porque a pele oferece duas vantagens fundamentais em relação ao ar: a pele protege os sinais da interferência externa e permite a transmissão das ondas eletromagnéticas com um nível de atenuação baixíssimo.
Monitoramento de sinais vitais
Embora não vejam praticidade em conectar literalmente as pessoas à internet, os pesquisadores afirmam que o experimento mostra a viabilidade da tecnologia para uso principalmente na área médica.
Hoje, o monitoramento de sinais vitais, como as atividades do coração e do cérebro, ou os níveis de açúcar e de oxigênio no sangue, exige grandes aparelhos, o que inviabiliza o seu uso fora dos hospitais.
E o monitoramento contínuo no dia a dia seria muito desejável, por exemplo, para pacientes com elevados riscos de doenças cardiovasculares ou em convalescença depois de uma cirurgia.
O uso da atual tecnologia sem fios para transmitir os dados para um computador central também ainda não é prático, porque exige baterias muito grandes. "Se usarmos um sinal wireless para cada um desses sinais vitais nós vamos precisar de um monte de baterias," explica o Dr. Sang-Hoon.
Rede biológica sem fios
É aí que entra a possibilidade de uma rede transmitindo através da pele. Segundo o pesquisador, o gasto de energia dessa "rede biológica sem fios" pode ser reduzido para apenas 10% do que seria necessário com a tecnologia atual.
Os dados podem ser coletados do corpo do paciente e transmitidos continuamente para um dispositivo de recepção nas imediações, o que permitirá seu uso em casa, no trabalho e mesmo dentro do carro.
Nada impede também que o sistema de transmissão seja compatível com um protocolo como o Bluetooth. Neste caso, é possível vislumbrar aplicações nas quais o paciente pode simplesmente pegar o celular e transmitir seus dados imediatamente para o médico no caso de algum problema.
Eletrodos flexíveis
Os eletrodos possuem apenas 300 micrômetros de espessura, pouco mais do que a espessura de um fio de cabelo. Mas a expectativa dos pesquisadores é que as futuras versões possam ser ainda mais finas, o que permitirá que sejam implantadas sob a pele.
Na versão atual, os sensores são recobertos por uma camada de polímero semelhante ao silicone, o que evita qualquer irritação na pele.
Os pesquisadores afirmaram já estar em contato com uma grande empresa fabricante de equipamentos médicos para que os novos sensores possam chegar ao mercado.
Antenas humanas
Pesquisadores irlandeses já haviam demonstrado que o corpo humano possui antenas naturais capazes de revelar o estado emocional e fisiológico das pessoas.
Já um grupo da Universidade de Jerusalém demonstrou que, na verdade, todos possuímos antenas naturais capazes de transmitir sinais ao longo do corpo.
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